Estive recentemente com a Carol Barros que é uma especialista em comunicação e vídeos e abordamos um conteúdo muito interessante sobre: a timidez diante da câmera. Ficou interessado(a) no assunto? Acompanhe nossa postagem do blog!
Quando pensamos no contexto de familiarização com a câmera, a Carol observa um ponto desconhecido por muita gente: determinadas redes sociais podem facilitar o processo de perder a timidez.
Ela descobriu isso dentro do trabalho dela fazendo vídeos, comunicação e jornalismo há pouco tempo.
Ao ministrar oficinas de vídeo marketing presencial e online, ela trabalha essa parte de familiaridade com a câmera e desinibição.
Em uma dessas oficinas, percebeu que a rede social que é mais bacana para começar a automatizar o processo de se ver e gostar no vídeo acaba sendo o Instagram, principalmente o formato de stories.
Quando alguém está gravando um vídeo e se vê na tela de um dispositivo, é muito diferente de quando se vê em um espelho.
Há uma familiaridade com o olhar no espelho desde que éramos crianças e no vídeo, a nossa geração, muitas vezes está se vendo na fase adulta e é muito estranho para a maioria das pessoas.
No vídeo, uma pessoa acaba se incomodando com a voz, aparência ou qualquer outro fator que não goste, mas aquilo é novidade somente para a pessoa, pois o mundo vê assim.
O primeiro passo para superar esses problemas
Perder a timidez para as câmeras faz parte de um processo de autoaceitação que pode ser muito dificultoso.
Isso porque além de estar preocupado com o que as pessoas podem pensar existe a autocrítica.
Como se olhar em um vídeo e se reconhecer plenamente?
É um processo que não acontece da noite para o dia, a Carol deixou um conselho prático indicando que seus alunos façam stories. Ainda que no começo seja difícil ter coragem de publicá-los: faça, baixe o vídeo e se veja.
Envie e mostre para pessoas de confiança e peça um feedback, siga se observando até de fato se aceitar.
Como dito acima, as pessoas tem um problema grande em lidar com julgamentos.
Mas será que realmente estamos sendo julgados a todo momento ou é apenas um medo inexistente que nos prende?
A Carol observou que é um pouco de cada, existe sim o julgamento mas isso não pode nos prender.
É preciso fazer o que se espera fazer, porém, ter cuidado de mandar essa mensagem com bastante critério, sabendo o que vai falar.
Como lidar com as críticas?
Uma vez que seu vídeo cai na rede, ele não tem mais volta.
Então, ela acha que as pessoas nos julgam por muitas coisas, mas com a sua experiência como comunicadora social e digital ela diz que em alguns momentos, as pessoas fazem julgamentos por coisas irrelevantes.
Se você tem um conteúdo bom e produz materiais sobre ele sua aparência no vídeo é o que menos importa. O que importa é ser especialista e se for o julgamento em geral é positivo.
Pensando no processo de timidez, é possível ver que as pessoas transitam durante o tempo. Existem fases dessa timidez e elas se colocam à prova a medida vai sendo desbloqueado.
Tudo gira em torno do saber lidar com o medo e não propriamente perder o medo, essas fases nunca acabam e tudo envolve uma melhoria contínua.
Mas você só vai vencer a timidez no momento em que aprender a se colocar e lidar com ela, afirma Carol.
Pense sempre que não está falando com a câmera, sendo esse apenas um meio pelo qual conversamos com pessoas e para essas pessoas estamos vendendo, informando e impactando.
Se o seu conteúdo for bom e você souber lidar com isso você vai longe.
O desafio é constante
E receber o feedback das pessoas é também um meio de incentivo. É importante pedir para as pessoas relatarem se fez sentido a sua fala e se o conteúdo ajudou, pois assim você adquire mais confiança, à medida que é aprovado pelas pessoas.
É preciso se colocar no mundo sem se preocupar muito com o perfeccionismo, estando sempre seguro(a) de que seu conteúdo é bom, transmita conteúdos que esclareçam dúvidas recorrentes, pois esse vídeo com certeza será relevante para o seu ramo de atuação.