Estive recentemente com a Luciane Oliveira, contadora há mais de 25 anos e que tem seu próprio escritório contábil há 5 anos.
Falamos sobre o empreendedorismo contábil feminino e como ela saiu da zona de conforto e arriscou o seu sucesso na contabilidade. Acompanhe o conteúdo para conhecer sua jornada empreendedora.
Durante o seu percurso, nesses mais de 25 anos, ela aprendeu muito.
Como veio de uma família humilde, começou a trabalhar muito cedo e ficou 23 anos na mesma empresa.
Começou como auxiliar de escritório, fez a graduação e seguiu atuando como contadora.
Antigamente a visão do empreendedor era muito diferente da de hoje, Luciane trabalhou um bom tempo sem registro na carteira de trabalho.
Quando começou no escritório, fazia um pouquinho de tudo e dessa forma foi aprendendo muito. Depois de algum tempo, acabou se envolvendo emocionalmente com um dos sócios, namorou com ele por um bom tempo e depois se casou.
Desafios de empreender como casal na contabilidade
Ela diz acreditar muito no “momento certo” e acha que tudo acontece quando tem que acontecer.
Luciane ficou casada por 16 anos e disse que foi complicado estar casada com o “seu chefe”.
Hoje ela diz que consegue separar melhor, mas que não há saída: profissional e pessoal acabam se misturando.
Me disse que recebe muitas mensagens de mulheres que se identificam com a história dela, e ela tenta passar um pouco da sua superação e percurso nas suas postagens das redes sociais.
Mas entre a Luciane que era funcionária do marido e a que hoje serve como fonte de inspiração para outras mulheres, houve um processo longo e doloroso de mudança.
Luciane tem três filhos do seu casamento, que segundo ela, norteiam as suas decisões e ações, pois o mais importante para ela é o bem estar deles.
Segundo ela, quando estava casada se sentia “presa” profissionalmente.
Sabia que tinha potencial para crescer mais ao lado do ex-marido, mas se sentia “podada”, ou seja com certas limitações.
Apesar de já batalhar ao lado dele há muito tempo, ela queria reconhecimento e espaço, mas percebia que isso incomodava ele.
Um dos pontos que pesaram para ela na relação era a falta de elogios e valorização, não encontrando uma figura de companheirismo no seu relacionamento.
Isso acabou minando todo o lado pessoal.
Luciane sempre lutou muito pelos seus objetivos e a situação do seu casamento anterior a fazia se sentir reprimida.
A virada de chave
Ela diz que foi uma questão de tempo, não houve uma cena de filme, que mudou tudo da noite para o dia.
A idade e o amadurecimento trouxeram a ela a necessidade de buscar algo além e para ela estava claro que isso estava ligado à realização como mulher e como profissional.
A separação trouxe muitos desafios pessoais, além dos desafios comuns, existe o financeiros e etc.
A profissional confessa que sentiu muito pela empresa, que era como um “filho” para ela.
Sozinha chegou a gerenciar a empresa toda antes do divórcio, mas ela começou a não sentir prazer em desenvolver o trabalho dela, por isso a atitude de tomada de decisão em optar pelo divórcio.
Como toda decisão tem uma consequência, ela abriu mão de muita coisa e teve que ser muito firme para não perder ainda mais.
Depois do seu divórcio – que não foi fácil – começou a empresa dela do zero e sozinha.
Ela teve que aprender muita coisa que não sabia dentro da rotina contábil, inclusive o departamento comercial que ela não atuava.
Ela nunca atuou na captação de clientes e teve que aprender tudo.
Mas diante disso tudo, ela acreditava muito em seu potencial e precisava provar a ela mesmo que era capaz.
Muitas mulheres não conseguem enfrentar situações similares pois não tem a segurança nelas mesmo.
Outro ponto que pode atrapalhar muito é a acomodação, isso tanto para mulheres quanto para homens.
Muitas se acomodam em relações, empresas, profissões…porque mudar dói.
Encontre seu lugar na contabilidade
É diante das dificuldades que você fica forte. No caso da Luciane, começou do zero em agosto de 2016.
Como não tinha nada para começar, contou com a ajuda do irmão que deu aporte financeiro para que ela iniciasse e isso fez toda a diferença no investimento inicial.
Ela montou uma pequena sala e começou a trabalhar sozinha, inicialmente.
Hoje ela está em outro relacionamento, com uma pessoa que tem o perfil completamente diferente do ex companheiro dela e a sua empresa está em crescimento.
Quando começou ficou um ano e meio sozinha e fazia tudo na empresa. Uma das mudanças evidentes depois que ela se divorciou foi a importância da comunicação, ela precisava conquistar clientes e a necessidade fez com que buscasse aprimorar suas habilidades.
A importância do planejamento futuro
E onde ela acha que quer chegar?
Ela diz que não existe um ponto final, as coisas vão acontecer e ela tem certeza de que pode ir muito além.
O plano é seguir crescendo e levando o maior número de pessoas que ela puder junto.
Como é lidar com o papel de mãe, esposa, empresária e ainda postar nas redes sociais para incentivar as pessoas?
Luciane diz que é difícil, mas quando se faz o que gosta e enxerga resultados, o tempo acaba se encaixando.
E para que tudo dê certo, a programação é fundamental.
Luciane entendeu que ela era muito capaz, provou a ela mesmo a sua capacidade como mulher e como profissional.
Mudar dói, especialmente para as mulheres empreendedoras que estão conquistando cada dia mais o mercado.
A mulher precisa acreditar nela mesma! Entender o seu verdadeiro valor e não se acomodar.
Conquiste seu espaço, e se der medo: vai com medo mesmo.
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